Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
25 de Abril de 2024
  • 2º Grau
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Superior Tribunal de Justiça STJ - HABEAS CORPUS: HC XXXXX DF XXXX/XXXXX-5

Superior Tribunal de Justiça
há 12 anos

Detalhes

Processo

Órgão Julgador

T6 - SEXTA TURMA

Publicação

Julgamento

Relator

Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS)

Documentos anexos

Inteiro TeorHC_212767_DF_1326922174395.pdf
Certidão de JulgamentoHC_212767_DF_1326922174397.pdf
Relatório e VotoHC_212767_DF_1326922174396.pdf
VotoHC_212767_DF_1326922174398.pdf
Entre no Jusbrasil para imprimir o conteúdo do Jusbrasil

Acesse: https://www.jusbrasil.com.br/cadastro

Ementa

HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL LEVE. LEI N. 11.340/06.INAPLICABILIDADE ENTRE IRMÃOS. MULHER. SUJEITO PASSIVO. ADARGUMENTANDUM TANTUM. ART. 16 DA LEI MARIA DA PENHA. AUDIÊNCIA PARARETRATAÇÃO. OBRIGATORIEDADE CONDICIONADA A INTENÇÃO DA VÍTIMA DERETRATAR-SE. MÓVEL NÃO-MANIFESTADO OPORTUNAMENTE. ORDEM DENEGADA.

1. Lei n. 11.340/06. Sujeito passivo: mulher. In casu, a relação deviolência retratada neste feito ocorreu entre dois irmãos.Inaplicabilidade. Precedentes.
2. Não há se falar em realização de audiência retratatória, pois aLei Maria da Penha é inaplicável na hipótese em apreço.
3. Ad argumentandum tantum. A obrigatoriedade da realização daaudiência está condicionada à prévia manifestação da vítima,expressa ou tácita, de retratar-se antes do recebimento da denúncia,circunstância que não ocorreu na hipótese dos autos, como bemasseverou a Corte originária.
4. A tese de que a vítima possuía o desejo de revogar a autorizaçãopara a deflagração da ação penal, inegavelmente, confronta-se com aspremissas assentadas pelo Tribunal de origem. Destarte, a alteraçãodo julgado, da maneira explicitada, demanda revolvimento do conjuntofático-probatório dos autos, circunstância interditada na viaangusta do habeas corpus.

Acórdão

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, denegar a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Og Fernandes e Sebastião Reis Júnior votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, a Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Og Fernandes.

Veja

Referências Legislativas

Sucessivo

  • HC 206527 SP 2011/0106980-9 Decisão:22/11/2011
  • HC 216318 SP 2011/0196941-4 Decisão:17/11/2011
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/21049641